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Mostrando postagens de julho, 2017
           Enquanto ouvia Clair de Lune do Debussy, cheguei à conclusão de que a vida não é nada mais e nada menos que apenas um sopro de vento no mundo. É isso o que somos, ou pelo menos o que gradativamente nos tornamos. Somos um emaranhado de acordes, de notas musicais que descem e sobem de acordo com o ritmo da música, das coisas.          Se somos apenas um sopro singelo e singular que passa na vida dos outros, porque não fazer isso de forma doce e gentil? Porque precisamos machucar uns aos outros, ter remorso e aflições relacionadas a pessoas, se amanhã ou depois, assim como Clair de Lune, tudo acaba? A música também produz pensamentos de que apesar de a vida ser um sopro de vento, ela também pode ser reproduzida, não como a música a todo momento, mas como uma memória ou lembrança que estará presente em mim/no outro, todos os dias das nossas vidas, para sempre.             Se os sopros nos tocam, nos afetam e nos deixam marcas, porque não contar ao mundo sobre isso? As pess

Filme O Mínimo Para Viver

Indicação e Review (O Mínimo Para Viver) * SPOILER ALERT. O filme “O Minímo Para Viver”, dirigido por Marti Noxon retrata a vida de uma jovem (Lilly Collins) que sofre de anorexia e é enviada para um espaço de recuperação pouco convencional onde acontece um acompanhamento profissional. Nesse espaço existem outras pessoas que também sofrem de algum tipo de transtorno alimentar e a trama teria como objetivo conseguir fazer uma maior conscientização sobre esse tipo de desordem psíquica que afeta grande parte da população mundial. Ao longo da história é possível perceber o cotidiano da jovem e de como o transtorno apresentado por ela afeta a sua vida em todos os sentidos possíveis, além de mostrar que essa desordem pode ser vista como algo não tão patológico para quem possui esse adoecimento psíquico, possibilitando pensar sobre a importância do cuidado para com esses sujeitos que o apresentam. O filme começa com uma mensagem de alerta para o públi